
Foto: Divulgação
Desde 2003 os palcos brasileiros recebem uma mistura de música, arte circense e literatura com o grupo O Teatro Mágico. Formado por Fernando Anitelli, Daniel Santiago, Serginho Carvalho, Rafael dos Santos, Ricardo Braga, Guilherme Ribeiro, Andrea Barbour e Kátia Tortorella, a banda vem construindo uma história incrível e inspiradora. Como o nome indica, o TM uniu melodias a movimentos circenses, acrobacias, pinturas e muita poesia. Essa foi a equação que fez sua trajetória de sucesso.
No próximo dia 20 de novembro, o grupo estará em Juiz de Fora, no Cultural Bar, em um show para relembrar canções de todos os álbuns lançados, inclusive o mais recente: "O Grão do Corpo". A ideia é instigar o público para o lançamento do disco de 2016. O Zine bateu um papo com os integrantes d'O Teatro Mágico para preparar você para esse grande show! Dá só uma olhada:
Depois dos álbuns “Entrada Para Raros”, “Segundo Ato” e “A Sociedade do Espetáculo”, o que o Teatro Mágico quer mostrar com o último lançamento “O Grão do Corpo"?O Grão do Corpo é justamente o primeiro álbum fora da trilogia que você citou. É o primeiro álbum depois de 10 anos de apresentações. Ele é um espécie de reinício. Consideramos ele como um marco para a banda. Por isso que ele é um grão, justamente para germinar novos frutos e celebrar novas batidas. A gente mudou a maneira textual das músicas. Mostramos assuntos pertinentes que o país está passando, mas ao mesmo tempo é um álbum de muita alegria. A gente denuncia e provoca ao mesmo tempo. Ele tem esse vigor.

A banda fez sucesso por se apresentar de uma forma diferente, unindo elementos musicais, estéticos e circenses. Como surgiu essa ideia?A concepção artística das apresentações foi inspirada nos saraus. A ideia inicial era trabalhar os shows de maneira plural. A gente queria levar a pluralidade artística da banda, levando não só a música, mas também a dança, a encenação e o improviso para o palco. Desde o início a ideia foi levar para o público o diálogo das artes. Achamos que as coisas sempre se comunicam. Você vai no circo e vê essa sinergia de forma muito clara. Essa foi a premissa.
Os shows mais recentes passam pela trajetória da banda, incluindo apresentação de músicas marcantes. Podemos dizer que isso é uma prévia do que está por vir no disco de 2016?O Teatro Mágico está preparando um trabalho bem distinto do que estamos fazendo no palco atualmente. Estamos trabalhando com outras batidas e outras coisas que a gente nunca fez antes. Vai ser um álbum que vai ter uma característica solar, de não parar de dançar, de manter a energia lá em cima. Ele está sendo pensado nesse sentido.
Para o show em Juiz de Fora, no Cultural Bar, o que o público pode esperar?
O público pode esperar muita festa. Vamos tocar músicas nossas de várias fases da banda e vamos fazer versões das músicas do Clube da Esquina. Nosso show vai dialogar com o que está acontecendo com a mídia, com a questão da mecanização do homem no trabalho e muitos outros assuntos pertinentes. Estamos trazendo uma apresentação bem atual. Podem esperar contemporaneidade com muita pressão e energia.
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